quarta-feira, 8 de junho de 2011

100 VERDADES OU MENTIRAS SOBRE O AMOR


Aproveitando a proximidade do Dia dos Namorados, que eu preferiria chamar de Dia dos Enamorados, escolhi, dentre muitos escritos que já recebi dessa pessoa especial e única na minha história, esse texto que é um dos que me chamou demais a atenção e calou fundo em mim... espero que gostem tanto quanto eu gostei quando o li...  Licença, meu amor...

DAS MENTIRAS QUE OUVIMOS E DIZEMOS
Gastão Simões
(07/06/11)

Um menino, calças curtas, ingenuidade e pureza no coração, “roubando” uma flor para dar à menina na escola.
-- Opinião de alguém que “conhece” a vida:  - Bobagem, menino! És muito novo para saber do amor.
Uma jovem, cabelos crespos e soltos, olhar sonhador a ler a mensagem no papel de bombom que o rapaz que lhe encanta lhe deu.
-- Opinião de alguém que “conhece” a vida:  - Bobagem, menina!  Nem imaginas o que é o amor.
Um homem, recém formado, carreira acenando seu sucesso, olhando na vitrine da joalheria um mimo que pretende oferecer à mulher que encantou suas emoções.
-- Opinião de alguém que “conhece” a vida:  - Bobagem, cara!  Ainda há uma vida a vencer.
Uma senhora, meio século de vida, filhos e história vivida, olhar perdido no horizonte, imaginando como a felicidade havia lhe alcançado num momento de “distração”.
-- Opinião de alguém que “conhece” a vida:  - Bobagem, mulher!  Para que correr riscos agora?
Um senhor, 65 anos, ouvindo música enquanto prepara uma comida simples e carinhosa para ELA, a mulher que o acompanhou nos últimos vinte e poucos anos, sorrindo e chorando as dores dela e as suas.
-- Opinião de alguém que “conhece” a vida:  - Bobagem, meu velho!  Já és muito experiente e calejado para acreditar no amor.
Alguém sozinho, um vazio imenso, uma “obra”, uma história, mil conquistas sem sentido nenhum, pois ninguém viu, sentiu, sorriu ou chorou suas emoções.  Nenhuma música toca.  A comida, comprada em porções individuais, descansa fria no prato.  As flores artificiais no vaso não exalam cheiro algum e nem insetos atraem.  Aos 68 anos não há telefonemas a esperar, as lembranças são como o viço, esmaeceram aos poucos, cedendo à verdade do tempo. 
Neste momento seu único alento é ter na memória a lembrança de um menino, uma jovem, um homem, uma senhora e um senhor que com seus gestos simples, por alguns instantes, lhe apresentaram o frescor de amar.
DAS VERDADES?  DAS MENTIRAS?
Eis uma verdade minha:  AMAR é ter coragem de se dar.  Não esperar que alguém se ofereça a você.
Eis uma mentira que de tão repetida por insensíveis, encontra morada em alguns corações:  Amar é cobrar, receber, esperar pagamento por um sentir, acreditar-se imprescindível mesmo sem nada oferecer.
Bem, somos muitos!  E há várias verdades e mentiras.  Creia nas suas.  Defenda-as e reze para ser defendido por elas.